terça-feira, março 22, 2005

escuto o cantar do vento





louco o vento
no sopro vibrante da melodia


cantou agitado
bailou nas folhas outonais


sóbrio
impertinente
flutuou nos sonhos


despertou preguiçoso
no jejum do dia
saudando a branca manhã


sem peso renova-se
sem medos, sem sustos
sopra no coração

poderoso e livre
torna a doce brisa amarga


engana de frente ou pelas costas
em gritos esfumados
arrasa cruel sem se deter


quebra pela força
a beleza da vida presente



l.maltez

4 comentários:

Anónimo disse...

Belo poema, palavras marcantes!

Uma Boa Pascôa com tudo de bom!

jinho doce

Anónimo disse...

Keep up the good work
»

Anónimo disse...

Keep up the good work Protonix and conception Hispanic advertising for cosmetic surgeons

Joice Kelly disse...

oi tudo bem?
gostei do seu blog viu!!

rosto...

  rosto em silabas as artérias estão vazias dentro de mim. escuto gritos sucessivos e a sede é abandono em dias inúteis. o tempo é...